fuga 18/09/201618/09/2016 / rapadura carioca / 6 Comentários (mae-marsh-in-the-sands-of-dee – 1912) . a moça que vê o mar batendo na pedra batendo na pedra batendo na pedra onde a moça se senta se senta sessenta vezes por lágrima por dúvida por hora o mar que vê a moça tão triste na pedra e não sabe de onde vem o imenso desejo de ficar junto a ela junto dela e a moça suspira vendo o mar bater na pedra bater na pedra bater tão duro na pedra que aguenta a força do mar diário a querer desfazê-la lapidá-la empurrar pra longe a pedra que nem percebe a moça seu peso tão nada tão feito de espera de espuma que o mar leva quase a seus pés num esforço sobre mar de dizer que a ama que a quer sem palavras só ondas a bater na pedra bater na pedra onde a moça se sente tão triste tão só o mar a brigar com a pedra a bater com fúria tentando erguer-se chegar a ela tocá-la nem que seja por um instante uma onda e ela sem suportar mais se deixa levar escorregar pela pedra escorrer toda dor apagar os dias virar mar virar compartilharClique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)MaisClique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Pinterest(abre em nova janela)Curtir isso:Curtir Carregando...
a casa de pedra 30/11/2014 / rapadura carioca / 1 comentário o jogo de xícaras de fina porcelana tem muitos anos de guardado nenhum de uso assim como a toalha bordada a mão e a caneta de ouro em que a tinta secou sem nunca traçar um risco Curtir isso:Curtir Carregando...