Caminhos rotos 2
Fazia tempo nao andava descalça
Os pés firmes no chão
E o planeta girando no seu tempo
Preciso e seguro, quase eterno
Senti a umidade da terra
E a vida que pulsava
Deitei-me no chão e chorei
Fazia tempo, também,
Que desaprendera a chorar
Tive medo, confesso,
Que tanta luz, ar puro e silêncio
Me enveredassem por escombros do passado
Mas a natureza me convidava
De braços abertos
Dormi e sonhei
com vocè que nao quero mais
com alguém que ainda espero
comigo, sentada na soleira da estrada
O dia se foi
a noite me trouxe de volta
Nem mais nem menos
outra
Gostei muito dos poemas!