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parto com minha insólita bagagem:
você que preciso enterrar
a passagem só de ida
me desvencilhando deste fardo
não precisarei voltar
abro a cortina dos dias
depois de tanto tempo
presa a sua loucura
foragida de mim
difícil distinguir
o que é fato do que é medo
ainda assim me esforço
estilhaço o espelho que nos assemelha
me desenlaço desenredo desinvento
e recomeço
Um brinde aos recomeços, moça!
E que te assemelhes à Liberdade. Penso que todos queiramos isso, sem fardos, loucuras ou fugas, desfrutando do frescor dos novos dias, porque isso é, sempre, muito bom de viver.
Evoé! À tua poesia!
que poema forte!
muito bom!
bjk