H2O
Quando o céu parecia querer chorar
Dentro de mim já se tinha feito tempestade
Resolvi sair pela cidade pra não transbordar
Imunda, inundada daquele “mês-maremoto”
Perdi a metade esperança, fiquei toda solidão
Meus cabelos ventaram até o destino
Embaraçados como meu coração
Entrei de fininho naquele mundo de pernas grossas
Seria meu destino acabar ali?
Comecei conversas secas, desconversadas
Palavras desperdiçadas, perdidas, jorradas
Mais um gole, dois, três copos
A garrafa inteira vazia pro tempo passar
Mas quem passou foi você
E eu fiquei
Fiquei ouvindo você me imitar
Sem nem ao menos me conhecer
Em um minuto já era muito,
Muito tarde pra te largar
A água agora só caía lá fora
Aqui dentro uma sede…
Aline,
Valeu pelo poema, só achei meio estranha a sua entrada … rapadura se chupa ???
bj
vania
Ahhh vc nunca chupou uma rapadura?