Levo no bolso a identidade prescindível
sei de cor nome, endereço, códigos de convivência
investigo a vida das formigas e invejo os pássaros
que enchem minhas tardes sob as árvores
.
Queria esquecer tantas culpas, reinventar palavras
as que conheço não me exprimem
ponho todas no liquidificador e ainda assim não tem suco
soam rasas, não fazem sulcos na terra ou no peito
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Quero palavras de criar abismos e alternativas
de avizinharem o outro e talvez possuí-lo
de revelarem-se numa obra mútua que a cada olhar
se desfigure e se refaça – roteiro de outra viagem
Queremos LIVRO!!!! Adorei os poemas. A página está linda.
Obrigada, a página está bacana mesmo, os poemas e algumas fotos são minhas, mas o visual geral é de uma amiga, Diana Pessoa, vou dividir com ela o elogio. Bjs