são muitas
janelas entreabertas
portas fechadas
bato escancaradamente
em algumas delas
nada
.
subo pelas paredes
tento alcançar varandas
o homem-aranha me tira
da cena
não aceita coadjuvantes
nenhuma estrela
ainda que cadente
a lhe fazer sombra
desisto
.
deslizo muro abaixo
de volta ao térreo
ao reles mundo sem asas
apago a luz
recolho o sonho
tranco a porta
com sete chaves
e nenhum acorde
Poema perfeito para esse sábado chuvoso. Pena não ter um livro seu novo aqui. Continua nos devendo…
Pronto, quase pronto. só falta publicar, breve.